Propriedades magnéticas e biocompatíveis de nanocompósitos para utilização em magneto-hipertermia

Autores

  • Vinícius F. Castro
  • Juliana Celestino
  • Alvaro A. A. de Queiroz
  • Filiberto G. Garcia

DOI:

https://doi.org/10.29384/rbfm.2010.v4.n1.p79-82

Resumo

Neste trabalho, estudou-se as propriedades magnéticas e biocompatíveis de nanoesferas transportadoras de partículas magnéticas de Y3 Fe5-xAlxO12 (YFeAl) baseadas no polímero diglicidil éter do bisfenol-A (DGEBA). Partículas magnéticas de YFeAl monodispersas e com tamanho igual a 15 nm foram preparadas através da decomposição térmica de complexos de ferro (III) na presença de oleilamina [6]. Nanoesferas contendo partículas policristalinas de Y3 Fe5-xAlxO12 (0≤x≤2) foram preparadas utilizando a técnica de polimerização em dispersão utilizando o dietilenotriamina (DETA) como agente endurecedor. As nanoesferas sintetizadas foram caracterizadas por difração de raios-X (XRD) e microscopia eletrônica de varredura (SEM). A temperatura Curie (TC ) foi determinada a partir das medições de susceptibilidade magnética no intervalo de 223-573 K. A microscopia eletrônica de varredura (MEV) indicou uma distribuição monomodal de tamanho. No intervalo de composição 1.5≤x≤1.8, as nanoesferas exibiram Tc modulável no intervalo de interesse da hipertermia. A fim de avaliar a possível influência das nanoesferas de DGEBA/YFeAl nas células de mamíferos, testes de citotoxicidade foram realizados. Foi observado que as nanoesferas não afetaram a viabilidade das células ou a taxa de crescimento da cultura celular. Esses resultados sugerem que as nanopartículas de Y3 Fe5-xAlxO12 encapsuladas pelo sistema DGEBA/DETA representam uma alternativa promissora no tratamento de tumores malignos através da magneto-hipertermia.

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Como Citar

Castro, V. F., Celestino, J., de Queiroz, A. A. A., & Garcia, F. G. (2015). Propriedades magnéticas e biocompatíveis de nanocompósitos para utilização em magneto-hipertermia. Revista Brasileira De Física Médica, 4(1), 79–82. https://doi.org/10.29384/rbfm.2010.v4.n1.p79-82

Edição

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Artigo Original