Mamografia Digital: estudos dosimétricos e de qualidade da imagem por simulação Monte Carlo
DOI:
https://doi.org/10.29384/rbfm.2019.v13.n1.p154-161Palavras-chave:
mamografia digital, método Monte Carlo, dosimetriaResumo
Por meio do código Monte Carlo (MC) modificado PENELOPE (v. 2014) + penEasy (v. 2015), a contribuição do corpo do paciente na dose glandular média (DGM), além da contribuição dos fótons por tipos de interação e da geração da partícula, foi estudada. Diferentes métodos de ponderação da DGM foram comparados. A razão contraste-ruído (CNR) foi quantificada para diferentes tamanhos e tipos de lesões (calcificação e tumor), na ausência e presença de grades antiespalhamento (ideal, linear e celular). Em mamografia, o corpo do paciente contribui com menos de 1% para o aumento da DGM. O efeito fotoelétrico é a interação que mais contribui para a DGM (até aproximadamente 50 keV), enquanto a contribuição da radiação espalhada aumenta com a energia e espessura da mama. Ponderar a DGM de maneira retrospectiva pode subestimar em até 6%, para mamas espessas e de baixa glandularidade em 60 keV, sendo negligenciável em mamografia digital. A CNR pode ser superestimada em até 27(2)% na ausência de grade, dependendo da área da lesão, indicando que seu tamanho deve ser considerado nos estudos de qualidade da imagem.
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