Biosusceptometria de Corrente Alternada: um dispositivo no controle de qualidade de comprimidos
DOI:
https://doi.org/10.29384/rbfm.2013.v7.n3.p217-219Resumo
Formas farmacêuticas sólidas (FFS), tais como comprimidos, representam a principal escolha, pois são fáceis de preparar, armazenar, transportar e apresentam uma grande aceitação pelos pacientes. Porém, a absorção dos fármacos administrados em FFS depende do processo de desintegração, ou seja, um processo tempo-dependente que ocorre sob a ação de um agente desintegrante e promove a fragmentação da forma farmacêutica em partículas passíveis de serem dissolvidas e absorvidas. Para uma liberação efetiva do ativo, um dos critérios relacionados à formulação, como a escolha dos excipientes e o tipo de revestimento, deve ser considerado. A técnica considerada como “padrão de ouro” para monitorar FFS no trato gastrintestinal humano é a cintilografia, entretanto, métodos alternativos com base na detecção de campo magnético merecem destaque. A técnica de Biosusceptometria de Corrente Alternada (BAC) tem evoluído, apresentando como vantagem ser um método não invasivo e livre de radiação ionizante. A BAC utiliza bobinas de indução para registrar a variação temporal do fluxo magnético, obtido pela resposta de um material magnético ingerido, aplicando-se de um campo magnético alternado no meio biológico. O objetivo deste estudo é empregar a BAC para avaliar, in vitro, o processo de desintegração de comprimidos magnéticos revestidos com polímero gastrossolúvel (Opadry TM).Downloads
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