Comparação entre técnica 3D com filtro dinâmico, field-in-field e compensação eletrônica para câncer de mama
DOI:
https://doi.org/10.29384/rbfm.2012.v6.n3.p149-153Resumo
A radioterapia vem sendo usada em grande escala em tratamentos de câncer de mama. Com essa grande demanda, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas a fim de melhorar a distribuição de dose do alvo, diminuindo ao mesmo tempo a dose dada aos órgãos críticos vizinhos. Neste estudo, realizado com um caso clínico, foram comparadas três técnicas de planejamentos: 3D com filtro dinâmico, 3D usando field-in-field (forward IMRT) e 3D utilizando compensação eletrônica. Os planejamentos foram realizados com feixe de energia de 6 MV, no software Eclipse, versão 8.6 (Varian Medical Systems). O volume de planejamento do alvo (PTV) foi desenhado abrangendo toda a mama, e os órgãos de risco foram: pulmão do lado radiado, coração, mama contralateral e a artéria coronária descendente anterior (DA). O planejamento realizado com compensação eletrônica permitiu uma maior homogeneização da dose. O valor de V20 para o pulmão do lado irradiado foi de 8,3% para a técnica utilizando compensação eletrônica, de 8,2% com filtro dinâmico, e de 8,9% com field-in-field. Para o coração, o intervalo de dose foi de 15,7–139,9 cGy utilizando compensação eletrônica, de 16,3–148,4 cGy para a técnica com filtro dinâmico, e de 19,6–157,0 cGy com field-in-field. O gradiente de dose foi de 11% para a compensação eletrônica, 15% com filtro dinâmico e 13% com field-in-field. A aplicação da compensação eletrônica em tratamentos de câncer de mama possibilita uma melhor distribuição da dose enquanto reduz a dose nos órgãos críticos, mas, ao mesmo tempo, requer um controle de qualidade para verificação da entrega da dose.Downloads
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A submissão de artigos originais para a Revista Brasileira de Física Médica implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
A Revista Brasileira de Física Médica está sob a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0).