Desenvolvimento de uma bobina de RF transmissora tipo gaiola para MRI ex vivo em cérebros de neonatos em 7 Tesla

Autores

  • Daniel Papoti Centro de Engenharia Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas
  • Azma Mareyam Athinoula A. Martinos Center for Biomedical Imaging, Massachussetts General Hospital
  • Khallil Taverna Chaim Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo
  • Wilson Vergnianini Junior Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do ABC
  • Edson Luis Géa Vidoto Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Alberto Tannús Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo
  • Lawrence Wald Athinoula A. Martinos Center for Biomedical Imaging, Massachussetts General Hospital
  • Luiz Fernando Ferraz da Silva Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.29384/rbfm.2019.v13.n3.p43-46

Palavras-chave:

Bobina de RF, Imagens ex vivo, Imagens por Ressonância Magnética, Bobina tipo gaiola

Resumo

Este trabalho descreve o desenvolvimento e caracterização de uma bobina de radiofrequência (RF) do tipo gaiola (Birdcage Coil) com dimensões otimizadas para experimentos de imagens por ressonância magnética de amostras ex vivo de cérebros de neonatos em um sistema de 7 Tesla. Os resultados obtidos indicam que, mesmo em campos magnéticos considerados ultra-altos, esta geometria de bobina ainda é capaz de produzir campos de RF com homogeneidade suficiente para excitação em um volume esférico de 11 cm de diâmetro. A integração desta bobina transmissora com bobinas multicanais dedicadas para recepção permitirá a realização de experimentos ex vivos com alta resolução espacial, podendo atingir até 100 μm isotrópica.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Papoti, D., Mareyam, A., Taverna Chaim, K., Vergnianini Junior, W., Géa Vidoto, E. L., Tannús, A., Wald, L., & da Silva, L. F. F. (2019). Desenvolvimento de uma bobina de RF transmissora tipo gaiola para MRI ex vivo em cérebros de neonatos em 7 Tesla. Revista Brasileira De Física Médica, 13(3), 43–46. https://doi.org/10.29384/rbfm.2019.v13.n3.p43-46

Edição

Seção

Artigo Original