Comparação entre Dose medida e Calculada com os Algoritmos Pencil Beam do Iplan e AAA do Eclipse para campos pequenos utilizados em Radioterapia Estereotáxica Fracionada
DOI:
https://doi.org/10.29384/rbfm.2022.v16.19849001577Palavras-chave:
Fantoma, Dosimetria, RadiocirurgiaResumo
Este trabalho tem por objetivo comparar experimentalmente a entrega de dose para planejamentos com campos pequenos calculados pelos TPS Eclipse e Iplan, utilizando um simulador antropomórfico de cabeça e pescoço, considerando a tolerância do TRS 430. A Leitura das doses se deu com a utilização da câmara de ionização Exradin A16 inserida no Fantoma antropomórfico num procedimento padrão (“end to end”) de Radiocirurgia que englobou desde a tomografia até a entrega da dose. Os resultados coletados com a câmara apresentaram variação de até 5,4% para planejamento com cone de 1 cm de diâmetro, mostraram, também, que o filme, embora com incerteza bem maior que 5%, apresenta melhor resolução do que a câmara A16 para campos abaixo de 2 cm. A dosimetria fotográfica mostrou que há concordância entre dose medida e planejada dentro da tolerância de 3% para planejamentos com campos quadrado equivalente com 0,85 cm de aresta, para ambos os TPS. Para o cone com diâmetro de 0,75 cm também houve concordância dentro desta tolerância. Mesmo com as diferenças nos dados coletados, ambos os algoritmos estudados foram capazes de calcular a dose para planejamentos de campos pequenos com quadrado equivalente de 0,85 cm de aresta até 3,6 cm, utilizando o MLC, dentro da tolerância estipulada por protocolos internacionais.
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