Estudo da localização da densidade mamária pontual em diferentes espessuras da mama comprimida
DOI:
https://doi.org/10.29384/rbfm.2023.v17.19849001703Palavras-chave:
densidade mamária global, densidade mamária pontual, mamografia de rastreamentoResumo
A densidade da mama, definida como a porcentagem de tecido fibroglandular na mama, tem o potencial de ser usada como um preditor de risco de câncer de mama. Estudos recentes indicam que a densidade mamária pontual máxima, que é uma medida pouco explorada, é um fator que tem maior ligação com o câncer de mama do que a densidade mamária global, esta última é a mais utilizada para medir a densidade mamária. Este estudo tem como objetivo identificar se a densidade em pontos mamários de 1cm2 de área está localizada em diferentes regiões da mama nas diferentes espessuras de mama comprimida (EMC). Neste estudo retrospectivo, foram analisadas imagens mamográficas nas projeções medial-lateral oblíqua (MLO) e craniocaudal (CC) de 1.192 mulheres com idade entre 25 e 89 anos e EMC entre 30 e 89 mm. As informações utilizadas foram: EMC (mm), as distâncias das bordas posterior, superior e medial da mama, (DBPM) (mm), (DBSM) (mm) e (DBMM) (mm), respectivamente, até a localização do 1 cm2 da densidade pontual máxima da mama (DPMM), a densidade volumétrica da mama global (DVMG) (%), a DPMM (1 cm2) e o volume da mama (cm3). Os resultados deste estudo mostram que a DPMM segue o mesmo comportamento do DVMG, em relação à influência da EMC. Em relação à localização da DPMM, há poucas evidências de que a EMC seja um fator de forte influência.
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